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E é nesse ritmo que hoje estaremos trazendo as principais tendências tech para as próximas décadas. A palestra do dia 13 trouxe uma amostra do futuro e projeções da renomada futuróloga do Future Today Institute para os próximos 5, 10 e 15 anos.
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Amy Lynn Webb é uma futurista americana, autora, fundadora e CEO do Future Today Institute. De acordo com ela, A distância que nos separa de um futuro promissor ou minado pelo aquecimento global e pelo mau uso da tecnologia está na nossa capacidade de “reperceber” os sinais do nosso tempo.
- “Não é sobre prever o futuro, mas sobre lidar com a ambiguidade e incerteza para tomarmos melhores decisões hoje.”
Esta foi a mensagem deixada pela futurista pesquisadora Amy Webb, fundadora do Instituto Future Today Institute, durante sua palestra em Austin.
Além disso, ela é professora de previsão estratégica na Stern School of Business da Universidade de Nova York, e foi investigadora visitante do Nieman em 2014–15 na Universidade de Harvard.
Uma das mais aguardadas palestrantes do SXSW, ela apresentou a 15ª edição do Tech Trends Report, um estudo que destrincha tendências tecnológicas em 14 verticais, com base nos principais avanços científicos e tecnológicos do último ano. Confira os principais insights do relatório a seguir.
Inteligência Artificial ainda mais próxima dos humanos
Em 2022, completamos 10 anos desde que a Inteligência Artificial do Google aprendeu a reconhecer gatos em imagens. De lá para cá, vimos avanços expressivos na IA, ano após ano, e em 2022 não foi diferente.
As maiores evoluções aconteceram na área de reconhecimento e geração autônoma de imagens e textos.
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O algoritmo MuZero, da Deepmind, ultrapassou o benchmark de Atari, um paradigma que define até que ponto uma máquina pode tomar decisões sozinha. A verdade é que os algoritmos mais sofisticados já conseguem entender vastos volumes de texto, imagem e vídeos e tomar decisões sobre eles sem supervisão humana.
“Ainda não chegamos lá, mas estamos mais próximos da General Artificial Intelligence, que fará com que a IA possa performar tarefas e tomar decisões de forma muito mais parecida com humanos”, diz Amy.
Reconhecimento biométrico por IA
Os últimos 2 anos também trouxeram avanços expressivos em tecnologias de reconhecimento biométrico – a partir de nossos sinais vitais.
O Pentágono americano, por exemplo, já possui um laser capaz de identificar pessoas à distância a partir da batida do seu coração. Há ainda sistemas capazes de identificar pessoas a partir de padrões de respiração.

“Sistemas de inteligência artificial não precisam mais do seu rosto para reconhecer quem você é. Elas já conseguem processar sua respiração, seus batimentos e sentimentos para te identificar”, disse Amy.
Biologia sintética
Amy ainda destacou a biologia sintética como uma das principais oportunidades da década. “É uma disciplina que engloba engenharia, design, computação e biologia. Vamos falar desta área como falamos da Inteligência Artificial hoje”, aposta.
Ela cita alguns exemplos nesse sentido. O primeiro deles é o armazenamento e edição de DNA através de sequenciadores de DNA, como já fazem empresas como a Codex DNA e a Microsoft. A Microsoft, por exemplo, criou um armazenador de dados capaz de armazenar volumes imensos de dados em moléculas de DNA – em muito menos espaço do que data centers.
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Além disso, a longo prazo, as possibilidades são infinitas. “Já podemos programar sistemas biológicos como programamos computadores.”
As indústrias usarão a biologia sintética para criar células e animais in-vitro (IVG), como carnes “de verdade” sem sofrimento animal. A mesma tecnologia pode ser usada para gerar embriões e órgãos do zero, o que pode trazer benefícios enormes para o sistema de saúde.
Réplicas sintéticas e identidades digitais na Web3
Assim como nos comportamos de formas diferentes no LinkedIn, Instagram e no TikTok, por exemplo, no metaverso teremos várias réplicas digitais de nós mesmos. “Apresentaremos diferentes versões de nós dependendo das circunstâncias”, diz ela. Assim, veremos o crescimento de softwares de criação de avatares hiper-realistas, como o Unreal MetaHuman Creator.
Contudo, ela aposta que teremos um único ID digital para autenticar nossa identidade em todos os ambientes virtuais da Web3, verificado por blockchain. “Esse ID funcionará como uma espécie de RG”, aposta.
Será um mecanismo de verificação digital e interoperável, ou seja, que vale para múltiplos sistemas.
A lógica de consumo também mudará com o metaverso. “Imagine que você poderá entrar em uma loja virtual da Nike, provar o tênis com seu avatar, comprar a versão digital e receber um tênis real na sua casa”, projeta.
NFTs em xeque
Apesar do hype em torno das NFTs, Amy não acredita que são uma tendência sólida. “Não vejo colecionáveis digitais e NFTs como tendências tão longevas. Eles não carregam nenhum valor intrínseco e são valiosos apenas pela escassez. A analogia entre NFTs e o mercado de arte não é real. Claro, NFTs são divertidas e dão um passo em direção a uma nova infraestrutura de web, mas vão saturar muito rápido”, argumentou.
O que esperar em 2027, 2032 e 2037
- Cenário Otimista
2027: Se tudo correr bem, teremos interfaces mais acessíveis para diferentes públicos e ganharemos muito em produtividade com a IA.
2032: A Web3 aumentará a acessibilidade à web, interoperabilidade entre sistemas, a confiança e a transparência no digital.
2037: A morte se tornará algo quase “opcional”, já que quase tudo será geneticamente modificável. Teremos carnes e alimentos sintéticos à disposição e governos e empresas colaborarão para regular biotech.
- Cenário Catastrófico
2027: Veremos uma onda ainda mais intensa de desinformação com vídeos e imagens fake tão fiéis quanto imagens reais.
2032: Teremos que lidar com milhares de senhas e logins de metaversos e sistemas da Web3. Teremos nossos dados de DNA e biométricos usados indiscriminadamente para marketing.
2037: Não aproveitamos os anos de inflexão como 2022 e não fizemos nada sobre o aquecimento global, e por isso sofreremos com aquecimento de pelo menos 2 graus globalmente.
A biologia sintética e tecnologias de engenharia genética podem cair nas mãos erradas. Com isso, veremos vazamentos e ataques hackers, tendo como foco dados genéticos.
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