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Foodtechs buscam alternativas para se consolidar no mercado brasileiro

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Heey, Glukers! A inovação faz parte da indústria, logo, se você não inova, acaba ficando para trás. E no mundo das foodtechs(O termo foodtech se aplica quando a tecnologia é utilizada para aprimorar a agricultura, a produção, a estrutura de fornecimento e o canal de distribuição de alimentos ao redor do mundo.) não é diferente.

A DigitalLab, consultoria especializada no ramo, elaborou um gráfico de transformações trazidas pelas foodtechs e quanto elas já foram incorporadas em países como os Estados Unidos, que concentra um terço dos unicórnios em foodtech.

Estudo de tendências em foodtechs do DigitalFoodLab 2020 (Reprodução)

Startups que atuam no ramo passam a olhar com carinho para as chamadas “proteínas alternativas” e o que seriam essas proteínas alternativas? De acordo com o instituto especializado em tecnologia na alimentação, The Good Food Institute, tanto a carne animal quanto as plantas são feitas de proteína, gordura, vitaminas, minerais e água. E é com isso que as foodtechs se aproveitam dessa similaridade bioquímica para reproduzir aparência, cheiro, sabor e cozimento da carne animal, ainda que plantas não contenham músculos. As startups procuram, processam e misturam vegetais com diversas estruturas moleculares para fabricar cada componente visto em uma carne, um laticínio ou um ovo.

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Não é de hoje que pratos vegetarianos e veganos estão em evidência – basta pensar em hambúrgueres de soja e cogumelos, por exemplo. No entanto, as foodtechs que surgiram nestes últimos anos desejam aquecer essa transição para uma alimentação com menos produtos de origem animal.

Um estudo do GFI feito em 2020 afirma que:

“A preocupação com o impacto da agricultura animal no meio ambiente e na saúde gerou um senso de urgência em desenvolver carnes plant based que apelem para o mercado como um todo, e não apenas para um nicho. Houve uma explosão de inovação na última década, e opções de carne plant based(a partir de plantas) se tornaram o segmento que mais cresce dentro da alimentação dos flexitarianos [aqueles que decidem consumir carne menos vezes na semana]”.

A empresa de tecnologia para alimentos Mattsson realizou uma pesquisa em 2020 com americanos e foi detectado que apenas 5% dos consumidores de plant based(a partir de plantas) se consideram veganos ou vegetarianos.

Segundo a Euromonitor International(empresa de pesquisa de mercado), estima-se que somente o mercado global de leite plant based faturou US$ 16,9 bilhões em 2020, enquanto o de carne plant based teve uma receita US$ 4,2 bilhões no mesmo período.

Foodtechs brasileiras: expansão internacional e nacional

Espera-se que a curva de transformação proposta pelo DigitalFoodLab seja reproduzida na América Latina, – ainda que com alguns anos de atraso, segundo o  Foodtech Landscape Latam 2021, produzido pela organização de fomento ao empreendedorismo Endeavor e pela gigante de alimentos e bebidas Pepsico.

“A região enfrentará uma escalada na demanda por comida nas próximas décadas, com uma população que chegará a 750 milhões em 2030. A habilidade de atender essa demanda de maneira eficiente e sustentável será fundamental”, afirma o estudo feito pelo órgão. Como mencionado no começo do artigo, a inovação faz parte da indústria e conforme esse mercado se fortalece, o benefício não será exclusivo da América Latina: a região concentra 38% das terras agrícolas e 25% das exportações de produtos de agricultura e de pesca no mundo até 2028.

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O Foodtech Landscape Latam 2021, foi responsável por apontar a existência de mais de 300 foodtechs em países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México. São mais de US$ 1,7 bilhões investidos na última década. 

O Brasil representa 123 dessas foodtechs e US$ 887 milhões dos aportes no período. 23 das 300 foodtechs estão no segmento de “novas comidas” – empreendimentos que compreendem tanto as proteínas plant based quanto as baseadas em carne cultivada em laboratório, insetos e fungos. Os maiores exemplos são Fazenda Futuro (Brasil, 2019), Heartbest Foods (México, 2017) e The Not Company (Chile, 2015). – trecho reproduzido de Mariana Fonseca, especialista no ramo.

INVESTIMENTOS

O ramo tem  recebido uma atenção dos investidores desproporcional ao número de startups: essas 23 foodtechs de “novas comidas” levantaram US$ 245 milhões com investidores em 2021 (até outubro), de um total de US$ 432 milhões recebidos pelas 300 foodtechs na América Latina. Cerca de 65% das foodtechs de “novas comidas” afirmaram que já levantaram dinheiro com investidores.

No link ao lado, encontra-se o gráfico que mostra o Investimento em foodtechs na América Latina. 

Fonte: Foodtech Landscape Latam 2021, Endeavor / Pepsico

Foto: Gluker/Envato

Crica Wolthers, cofundador da plataforma de equity crowdfunding Vegan Business relata que: 

“No Brasil, ainda estamos no começo de uma curva de crescimento no consumo dos produtos plant based. Mas o sabor desses produtos nacionais já evoluiu, indo apenas da soja para uma infinidade de ingredientes com propriedades análogas à carne animal. As marcas brasileiras performam bem em testes cegos de sabor no mundo inteiro, sem muito uso de aditivos. Então existe potencial de escala global para foodtechs com mais investimento, que podem então competir com players globais. Mas existirão outras marcas que poderão faturar apenas aproveitando um crescente mercado brasileiro”.

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Segundo o estudo da Endeavor e da Pepsico, o futuro será usar engenharia genética para cruzar diversas plantas com alto teor proteico para serem usadas nas comidas plant based – inclusive plantas que precisam de menos recursos, como fungos e microalgas. A adoção de agricultura em espaços fechados e na vertical são outras formas de dar mais controle sobre a produção. Sem o efeito de clima e pragas, as colheitas se tornam mais consistentes para o uso como matéria-prima.

FOODTECH, ALIMENTOS CONVITTA, SUPERA PANDEMIA

A Convitta é uma foodtech 100% Plant Based, além de serem responsáveis pela primeira linha de hambúrgueres e bolinhos plant based com alto teor proteico sem soja e alergênicos.

Atualmente, são produzidas 3 toneladas de produtos ao mês. Ao longo desses 4 anos, foram produzidas mais de 70 toneladas de alimentos distribuídos em aproximadamente 200 pontos de vendas divididos em 4 estados.

Mesmo durante a pandemia, a Convitta conseguiu dobrar de tamanho em relação ao ano anterior. E de acordo com a CEO, Barbára Andrade, o plano é triplicar em 2022.

Conheça mais sobre a Convitta bem aqui.

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FONTE: Infomoney – Mariana Fonseca / Foodtech Landscape Latam 2021, Endeavor / Pepsico

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